HISTÓRIA

O karate foi considerado "arte divina" pela sua grande eficiência no combate real. Um dos fatos mais importantes para o desenvolvimento do karate, foi o surgimento do "karate-competição" como esporte. Nos anos 30 e 40, o karate começou a se espalhar pelo mundo.
Já Como Instrutor-Chefe da JKA, Masatoshi Nakayama criou as regras de competição cuja aprovação do governo aconteceria em 1952. Esta nova perspectiva da modalidade foi bem aceita pelas outras escolas porém só em 1958 teve efeito o primeiro campeonato do Japão.
O passo seguinte consistia em levar o karate aos cinco continentes. Foi então que, muitos dos seus mais destacados discípulos, emigraram radicando-se além fronteiras como instrutores de karate residentes. Estes homens cumpriram com êxito a missão que lhes fora confiada. Foram fundamentais na preservação do karatedo e, simultaneamente, mostraram que efectivamente a competição é, apenas, uma variante do karate tradicional.

REGRAS

Hoje o Karate também pode ser praticado como uma modalidade de competição,A competição pode ser tanto de kumite como de kata e os competidores podem participar individualmente ou em grupo.
Na competição de kata os atletas são avaliados por cinco juizes, de acordo com a qualidade da performance do atleta de maneira análoga à ginástica olímpica. São critérios para uma boa performance a correta execução dos movimentos e a interpretação pessoal do kata através da variação de velocidade dos movimentos (bunkai). Quando o kata é executado em grupo (por norma três atletas) também é importante a sincronização dos movimentos entre os componentes do grupo.
No kumite dois oponentes enfrentam-se por cerca de dois a cinco minutos. Os Pontos são concedidos tanto pela técnica quanto pela localização em que os golpes são desferidos. As técnicas permitidas e os pontos permissíveis de serem atacados são definidos pela WKF - Federação Mundial de Karate.

A associação de karate Familia Nardes possui atletas com alto nível de rendimento e acredita que a competição é uma evolução do karate, pois é lá que o karateca pode praticar o respeito, conquistar coragem, descobrir seus conhecimentos e buscar sua perfeição e ainda ter estimulos para praticá-lo da forma correta, que é através da dedicação, do estudo e do aperfeiçoamento.

É BOM SABER!

Embora não possua status de esporte olìmpico como o Judô e o Taekwondo, pelo fato de de que não há uma organização centralizadora para o caratê, assim como não existem regras uniformes entre os diversos estilos, o caratê é considerado como modalidade olímpica, reconhecida pelo COI em 1999, uma vez que está de acordo com a Carta Olímpica. A Organização Mundial de Administração que foi reconhecida é a Federação Mundial de Karatê.

Para enteder melhor as regras de competição segue abaixo uma tabela de pontuação utilizada pela Confederação Brasileira de Karatê-do (CBK), e entidades a ela filiadas:

Ippon (um ponto) - soco na área do abdome, do peito ou do rosto.
Nihon (dois pontos) - soco ou chute na área das costas; chute na área do abdome ou do peito, independentemente do oponente estar caído ou não; seqüência pontuável em que o oponente seja atingido com, pelo menos, dois socos, na área do abdome e/ou do peito e/ou do rosto; seqüência pontuável em que o oponente perca o equilíbrio (por si só, ou após receber uma técnica de varredura ou projeção), e seja atingido, logo em seguida, com um golpe pontuável (exceto chute na cabeça), desde que esteja caindo ou de costas.
Sanbon (três pontos) - chute na cabeça, com contato controlado (ou, dependendo da categoria em disputa, com aproximação de 5cm a 10cm, desde que o oponente não esboce reação), independentemente do oponente estar caído ou não; derrubar o oponente com técnica de varredura ou projeção e, num intervalo de até 3 segundos, aplicar uma técnica pontuável (exceto chute na região do abdome), desde que o oponente esteja completamente caído, sem chances de contra-atacar.


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